Um tempo atrás, eu acreditava que eu mesmo tinha escolhido minha faculdade, corrido atrás do meu trabalho e me apropriado do meu "jeitão" de ser.
Era eu mesmo, quem tomava minhas decisões e era guiado pela minha consciência.
Assim pensei por muito tempo, e demorei pra perceber o quanto estava errado.
Descobri que minha própria consciência não é formada apenas daquilo que me é próprio.
E o que me é próprio? Talvez meus gostos, habilidades, desejos etc. Mas o que seria de tudo isso, se não houvesse algo para gostar, alguém para me incentivar, e algo para desejar?
Assim, a consciência parece dizer quem eu sou, mas quem dirá quem ela é? Provavelmente, minhas escolhas tem grande peso do meio em que cresci, da família a qual pertenço e a grande influência de amizades entre outros fatores.
É aquele toque que meu amigo me deu, para eu enviar um currículo a tal empresa, alguém que brincando, disse que eu tinha jeito para tal profissão. Foi meu meu pai, que disse: Você precisa ser alguém na vida! Onde já se viu, levar a vida dessa forma? E por aí vai! Isso me afetou, mesmo que eu não tenho seguido a orientação, conselhos ou dicas de alguém, depois dessas palavras, já não sou o mesmo.
É impossível não sair molhado ao cair em um rio. Assim também, é impossível sair o mesmo quando nos relacionamos de fato com alguém, seja essa pessoa quem for, quer eu tenha afeto ou não. Isso me afeta!
Pra me apropriar dos meus sentidos, daquilo que é propriedade, segundo Heidegger, é preciso que venha a angústia, aquele vazio, onde nos falta sentidos, e precisamos ressignificar a vida.
Já passei por isso, e tenho certeza que você também passou.
O único "problema", é que o meu vazio, está repleto de Deus, e do cuidado dos amigos.
Ser um pouco "eu", é ser bastante "nós"!
Descobri que minhas vitórias não são só minhas.
Não posso ser eu sem vocês.
Não existe eu, sem nós.
Talvez você esteja rindo do que escrevo, e dizendo: "Só agora esse cara percebeu isso?"
Pois é... Sou meio lerdo mesmo! Até já tinha percebido, mas isso é apenas uma reflexão sobre uma reflexão (se é que isso existe.. rs). Pois se isso está tão claro, porquê agimos como fossemos o centro do mundo, e desprezamos tantas vezes as pessoas e o mundo que nos cerca, em uma condição narcísica? Porquê a ingratidão?
Há quem diga: Nessa vida, sou eu e Deus!
Vai nessa! O próprio Deus disse que não era bom que o homem estivesse só.
Ora! Se o homem já estava com Deus, como Ele disse que o homem estava só?
Precisamos de alguém...
Eu não posso ser "eu" sem o "outro".
Alguém disse que ninguém é uma ilha deserta na terra.
Então, me lanço ao mundo, me lanço com o que tenho, o que me foi dado por Deus!
Aos amigos, agradeço de coração, por cada riso e cada choro, por cada alegria e cada angústia.
O riso e o choro nos ensinam. Isso é um pouco de nós!
Não é somente a angústia que ressignifica a vida, o amor também faz isso, constrói novos sentidos, novos horizontes e novos sonhos!
Pra me apropriar dos meus sentidos, daquilo que é propriedade, segundo Heidegger, é preciso que venha a angústia, aquele vazio, onde nos falta sentidos, e precisamos ressignificar a vida.
Já passei por isso, e tenho certeza que você também passou.
O único "problema", é que o meu vazio, está repleto de Deus, e do cuidado dos amigos.
Ser um pouco "eu", é ser bastante "nós"!
Descobri que minhas vitórias não são só minhas.
Não posso ser eu sem vocês.
Não existe eu, sem nós.
Talvez você esteja rindo do que escrevo, e dizendo: "Só agora esse cara percebeu isso?"
Pois é... Sou meio lerdo mesmo! Até já tinha percebido, mas isso é apenas uma reflexão sobre uma reflexão (se é que isso existe.. rs). Pois se isso está tão claro, porquê agimos como fossemos o centro do mundo, e desprezamos tantas vezes as pessoas e o mundo que nos cerca, em uma condição narcísica? Porquê a ingratidão?
Há quem diga: Nessa vida, sou eu e Deus!
Vai nessa! O próprio Deus disse que não era bom que o homem estivesse só.
Ora! Se o homem já estava com Deus, como Ele disse que o homem estava só?
Precisamos de alguém...
Eu não posso ser "eu" sem o "outro".
Alguém disse que ninguém é uma ilha deserta na terra.
Então, me lanço ao mundo, me lanço com o que tenho, o que me foi dado por Deus!
Aos amigos, agradeço de coração, por cada riso e cada choro, por cada alegria e cada angústia.
O riso e o choro nos ensinam. Isso é um pouco de nós!
Não é somente a angústia que ressignifica a vida, o amor também faz isso, constrói novos sentidos, novos horizontes e novos sonhos!
Reflito sobre o que o nosso maior Professor, nos ensinou, através de sua oração:
“Que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em união comigo e eu estou em união contigo, para que eles também estejam em união conosco” João 17:21
Tudo que sou, devo primeiramente a esse Deus, que me lançou nesse universo de possibilidades, amizades e amor!
“Que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em união comigo e eu estou em união contigo, para que eles também estejam em união conosco” João 17:21
Tudo que sou, devo primeiramente a esse Deus, que me lançou nesse universo de possibilidades, amizades e amor!
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